A manifestação foi puxada pelos centros acadêmicos dos docentes de direito e de jornalismo como parte de uma mobilização geral de estudantes de todos os campus da universidade estadual.
Em entrevista, os estudantes denunciaram a falta de professores que faz com que os alunos fiquem sem aulas. Também denunciaram a ausência de restaurante universitário, a precariedade das estruturas do campus de Juazeiro, a falta de recursos materiais e técnicos fundamentais a formação a exemplo de laboratórios específicos para as graduações.
Uma estudante de jornalismo disse em tom de revolta: Jerônimo foi formado pela universidade e foi reitor da de Feira de Santana, conhece as condições da universidade público e se elegeu prometendo investir na educação. Na prática virou as costas para o povo e manteve a precariedade.
Em meio a mobilização dos estudantes um trabalhador da educação passando no local opinou:
“Os estudantes estão certos em fazer manifestação, o povo paga imposto e isso não vai para educação. Aqui em Juazeiro se fala da riqueza da exportação de fruta e cadê? Um centavo disso não vai para a educação! É um absurdo!”
Os estudantes prometeram persistir em sua mobilização e levar adiante a luta por melhores condições na Universidade Estadual da Bahia – Juazeiro.