O dólar voltou a bater um novo recorde de sua cotação nominal na manhã desta quinta-feira (28/11). Por volta das 11h20, a moeda americana era cotada a R$ 6,00 pela primeira vez na história. Às 12 horas, valia R$ 5,99, em alta de 1,35%. Na véspera, havia fechado em R$ 5,91, num avanço de 1,80%.
No fim da manhã, a Bolsa brasileira (B3) aprofundava a queda registrada no início do dia. Também às 12 horas, o o Ibovespa, o principal índice da B3, registrava baixa de 1,20%, aos 126.162 pontos.
Os números, tanto do dólar como da B3, refletem a reação dos investidores à divulgação dos detalhes sobre o pacote de corte de gastos e da isenção do Imposto de Renda para contribuintes, anunciados pelo governo federal.
As medidas, inicialmente expostas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad em pronunciamento em rede nacional, na quarta-feira (27/11), preveem um corte de gastos de R$ 70 bilhões em 2025 e 2026. Entre as ações, estão uma limitação para o crescimento do salário mínimo, restrição para o abono salarial e um aumento nos impostos dos chamados super-ricos.