https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/6ffd0862344c85d45d760e95df86693f.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/2f10f191e0c1bd2035b8a290b951eed4.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d7d616ea701d77ee6e310a4fa848c301.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/af5c0edaa5cd6e160a1efe364e7b8171.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/07a8d7eb44bfd65be354aa42808dde6d.jpg
Empresários de Juazeiro e Petrolina reclamam da falta de mão de obra o que afeta a economia
Noticias
Publicado em 11/02/2025

Empresários enfrentam dificuldades crescentes para preencher os postos de trabalho. Empresários de Juazeiro e Petrolina reclamam da falta de mão de obra, o que afeta a economia. A fonte desta informação são empresários de Juazeiro e Petrolina que entre outras questões argumentam também o da carência de mão de obra de qualidade para suas empresas. 

Um empresário disse que de a situação na região é real  que de "Seis em cada dez empresas têm dificuldade para contratar ou reter profissionais" e entre essas, 77,2% indicam a contratação como o principal desafio na gestão de mão de obra. 

Juazeiro e Petrolina, estão dentro dos dados são de uma pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), obtida com exclusividade. A mesma fonte revelou falta pintor, pedreiro, operadores de máquinas, setor de alimentação e para equipamentos todo computadorizado que só alguém qualificado pode operar. 

Um empresário filiado ao Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) confirmou informação que a idade média do pedreiro da construção civil é hoje de 53 anos. 

“Isto quer dizer que o jovem não quer mais ‘pegar no pesado’, e isto tem deletéria consequência no setor produtivo e, também, no mercado de trabalho, onde faltam, por exemplo, soldadores e até operadores de empilhadeiras”, disse um empresário que prefere não ser identificado.

Outros empresários revelaram praticamente os mesmos problemas para a contratação de mão de obra qualificada. "É verdade falta mão de obra qualificada. Temos dificuldade de contratar". 

“Faltam profissionais qualificados, e este é um problema que vai agravar-se à medida em que a indústria, o comércio, o serviço e a agropecuária modernizam sua atividade, utilizando tecnologia digitalizada”, advertiu o empresário, que mostrava sinal de desespero porque “faz quase 15 dias que procura alguém qualificado para operar o novo equipamento da fábrica. Os que existem estão muito bem empregados, muitos no Bolsa Família”, ironiza ele.

FRUTICULTURA: -Muitos trabalhadores do campo hesitam em aceitar empregos formais devido ao temor de perder o Bolsa Família, que oferece um alívio financeiro vital para famílias de baixa renda. A quantia mensal de R$ 600 representa, para muitos, uma parcela substancial de sua renda. Diante disso, a perspectiva de trocar essa segurança por um vínculo empregatício formal, que pode resultar na suspensão do benefício, é vista com desconfiança.

No contexto do Polo Fruticultor, a insuficiência de mão de obra está prejudicando colheitas, como a de uva, essenciais para a economia local. Por outro lado, as empresas enfrentam o risco de penalidades legais ao contratar informalmente. Assim, o dilema entre a manutenção do benefício social e a formalização do vínculo empregatício continua a exigir soluções inovadoras e sensíveis às realidades locais.

No mês de novembro do ano passado a REDEGN informou que o presidente da Associação Brasileira de Produtores e Exportadores, os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho e do Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, cumpriram agenda na cidade de Petrolina, para receber a cerimônia de participação do setor da fruticultura no Pacto Nacional do Trabalho Decente no Meio Rural.

Durante uma audiência pública o vereador Gilmar Santos (PT) criticou a narrativa que associa o Bolsa Família à falta de trabalhadores na fruticultura. Para ele, o problema não é o programa social, mas a remuneração insuficiente oferecida aos trabalhadores. Gilmar pontuou que “é indigno acordar às 4h da manhã para ser explorado com o mínimo do mínimo”, defendendo que o salário mínimo justo deveria ser de mais de R$ 5 mil para atender às necessidades reais dos trabalhadores. Ele também desmentiu informações, que considera “fake news”, sobre o Bolsa Família impedir a assinatura de carteira: “É mentira que quem recebe Bolsa Família não pode ter carteira assinada”, afirmou, explicando que a lei permite essa possibilidade sim.

O PACTO (Decreto nº 12.064, de 17 de junho de 2024 ) tem o objetivo promover e orientar sobre a possibilidade de contratação dos beneficiários do Bolsa Família como safristas. "O pacto será importante para que os beneficiários, cumprindo alguns requisitos, poderão  trabalhar como safristas na produção de frutas sem perder a renda oferecida pelo programa. Poderemos assim, amenizar os impactos causados pela falta de mão no setor", destacou Guilherme Coelho.

O Pacto Nacional do Trabalho Decente no Meio Rural foca na formalização das relações de trabalho e na garantia do trabalho decente, por meio da divulgação dos critérios que permitem que beneficiários do programa Bolsa Família possam ser contratados como trabalhadores safristas.

 

redegn Foto ilustrativa Agencia Brasil

Comentários