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Cientistas revivem espécie extinta há 13 mil anos.
Startup criou três filhotes de lobos-terríveis a partir de DNA recuperado de fósseis de animal.
Por Lucas Hollanda
Publicado em 08/04/2025 09:54
Entretenimento

Uma empresa norte-americana de biotecnologia divulgou, nesta segunda-feira (7) ter conseguido “reviver” o lobo-terrível, uma espécie de lobo gigante que foi extinta há cerca de 13 mil anos.

Foram criadas três espécimes dos lobos-terríveis (dire wolves, do inglês), feito realizado pela empresa Colossal Biosciences. Os cientistas utilizaram o método de edição genética em genes do lobo cinzento comum, animal não extinto mais próximo geneticamente do Lobos Gigantes. 

Como resultado, nasceram três lobos saudáveis — dois machos de 6 meses e uma fêmea de 3 meses. Eles foram batizados de Romulus, Remus e Khaleesi.

Os lobos-terríveis dominaram o sul do Canadá e os Estados Unidos no passado. Com dentes e mandíbulas enormes, eles caçavam cavalos, bisões e mamutes. Mas a extinção dessas presas, provocada pela caça de humanos, teria contribuído também para o desaparecimento deles.

Em 2021, uma equipe de cientistas conseguiu recuperar o DNA do lobo-terrível a partir de amostras de dois fósseis — um dente de 13 mil anos e um crânio de 72 mil anos — encontrados nos estados de Ohio e Idaho, respectivamente.

Com os dados genéticos, os pesquisadores puderam confirmar o lobo cinzento como o parente vivo mais próximo do lobo-terrível – eles compartilham 99,5% do código de DNA.

Em seguida, os pesquisadores do Colossal editaram o genoma do lobo cinzento em 20 locais ao longo de 14 genes para expressar características específicas dos lobos-terríveis, incluindo pelagem de cor clara, comprimento do pelo, padrão da pelagem, juntamente com tamanho do corpo e musculatura.

Os embriões foram implantados em cães que foram mães substitutas e deram à luz as duas ninhadas. Eles não são 100% iguais ao lobo-terrível de 13 mil anos, mas parecem tão próximos geneticamente quanto a tecnologia de ponta poderia ser.

Os animais estão sendo criados em um centro de preservação da vida selvagem no norte dos Estados Unidos. A localização exata é mantida em segredo para evitar visitas de curiosos.

Antes de conseguir trazer o lobo-terrível de volta, a Colossal Biosciences trabalhava para recriar espécimes do mamute lanoso e do dodô, uma ave extinta há três séculos.

No caso dos mamutes, eles esperavam inseminar os fetos em elefantes asiáticos, mas ninguém jamais havia realizado fertilização in vitro com elefantes. Já para ressuscitar um dodô, eles teriam que colocar um embrião de pássaro modificado em um ovo de casca dura.

 

Foi então que, em 2023, a empresa Colossal começou a se concentrar em lobos-terríveis, aproveitando os estudos sobre clonagem de cães.

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