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Estudantes da UNIVASF reclamam de precarização nos campi e cobram ações concretas da reitoria
Por Sandro Costa
Publicado em 13/05/2025 16:38
Noticias

Estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) entraram em contato com o Portal Preto no Branco para reclamar que enfrentam diariamente um cenário de precarização nos campi da instituição. Conforme os relatos, entre as principais queixas estão a cobrança elevada no Restaurante Universitário (RU), a falta de subsídio para alimentação, o colapso no transporte estudantil, e a falta de diálogo entre a gestão e a comunidade discente.

“Enquanto o estudante sofre, o nosso digníssimo reitor viaja pela França. São diversas viagens para acordos internacionais que, na prática, não demonstram nenhum benefício concreto para os estudantes. Em vez de haver retorno, o recurso público é gasto com tudo, menos com condições dignas para quem estuda. Precisamos que a sociedade entenda que o investimento na universidade pública deve garantir condições reais para a existência de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Infelizmente, são pouquíssimas as ações políticas da chefia e das reitorias que partem da realidade discente.”, criticou um estudante.

Os estudantes criticam ainda o valor cobrado nas refeições dos Restaurantes Universitários da Univasf.

“Enquanto isso, o Restaurante Universitário segue cobrando R$17,50, sem qualquer perspectiva de subsídio para que os estudantes possam se alimentar. Além disso, já está faltando comida nos Restaurantes Universitários”, acrescentam.

Além do valor cobrado, os estudantes também reclamam de longas filas e atrasos no serviço do RU, principalmente no campus de Juazeiro.

“Mais uma vez, os alunos da UNIVASF do campus de Juazeiro que dependem do RU estão passando por uma situação de vexame, na qual precisam esperar uma hora para almoçar, perdendo compromissos e aulas, por conta da falta de compromisso da entrega de um serviço minimamente de qualidade. Já estamos cansados de precisar ficar horas em pé, passando fome”, afirmam.

Outro ponto criticado pelos discentes são as condições do transporte oferecido pela universidade.

“Os veículos voltaram a circular, mas sempre sob a ameaça de colapso, seja por questões orçamentárias, seja porque a frota não pode ser renovada devido a um decreto de Bolsonaro. Há carros de 2008 ainda em circulação, sem peças para manutenção. São feitos “armengos”, colocando nossas vidas em risco. Tem carro rodando sem painel. Estudante com fome e sem transporte não chega à França — às vezes, tampouco consegue chegar à UNIVASF”, finalizam.

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