Foto: Reprodução / Redes sociais
O jornalista, professor universitário e escritor Leonardo Valente morreu neste domingo (8), aos 50 anos. A informação foi divulgada por familiares por meio das redes sociais. "Nosso amado Léo se foi neste domingo. Em breve, a família dará mais informações sobre data e horário do velório. Descanse em paz, Leo! Te amamos!", diz a publicação.
Natural de Niterói (RJ), Valente teve uma trajetória marcada pela versatilidade intelectual e pela crítica social presente em suas obras. Doutor em Ciência Política, ele era professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também exerceu a função de diretor.
Formado em Jornalismo, atuou por uma década na imprensa antes de se dedicar integralmente ao meio acadêmico e literário. Ao longo da carreira, publicou seis livros, sendo o mais recente Relicário de cuspes (2023). Entre seus principais trabalhos também estão Criogenia de D. ou manifesto pelos prazeres perdidos (2021), que ganhou traduções para o inglês e espanhol e foi lançado em cinco países, além de ter sido adaptado para o teatro com Tânia Alves no papel principal.
Valente também assinou obras como Charlotte Tábua Rasa (2016), Apoteose (2018), O Beijo da Pombagira (2019), finalista do Prêmio Rio de Literatura , e Calote (2020), que recebeu o Prêmio Júlia Lopes da União Brasileira de Escritores. Ele organizou ainda a coletânea Antifascistas (2020), reunindo autores de diversos países de língua portuguesa.
Reconhecido por seu estilo provocador e experimental, Valente via a escrita como um ato de liberdade e acreditava na importância de democratizar o acesso à leitura, defendendo o fortalecimento do mercado editorial independente e a formação de novos leitores no país. As informações são do Globo.