https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d6ef89ed4e8cbb09103986f9a4ad28b0.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/af5c0edaa5cd6e160a1efe364e7b8171.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/2f10f191e0c1bd2035b8a290b951eed4.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d7d616ea701d77ee6e310a4fa848c301.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/07a8d7eb44bfd65be354aa42808dde6d.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/89d8cf7111ec13d2042e4cc7fb61c2bf.jpg
Edital do BNDES contempla projetos da região da Pequena África, no Rio
Radioagência Nacional - Por Solimar Luz
Publicado em 17/09/2025 14:32
Noticias
© Tomaz Silva/Agência Brasil

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) divulgou, nesta terça-feira (16), o resultado do edital Viva Pequena África. Foram selecionados 11 projetos culturais que dividirão o investimento de R$ 5 milhões do banco e de instituições apoiadoras. As propostas foram escolhidas a partir de seis critérios: relevância, impacto social, tradição e trajetória, maturidade organizacional, viabilidade técnica e poder de articulação.

Entre os primeiros colocados ficaram a Casa Escrevivência, da escritora Conceição Evaristo, a Casa de Tia Ciata e o Instituto Entre o Céu e a Favela. Ao longo de 12 meses, serão realizadas uma série de ações voltadas a escolas, comunidades e o público geral. Gracy Mary Moreira, presidente da Casa de Tia Ciata, destaca a importância do edital. "Conseguir fazer esse projeto também mostra a capacidade técnica de uma instituição, que é uma ONG ,fazer projetos culturais, mostrando a capacidade que tem e é uma vitória também para o povo negro", diz.

Localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, a Pequena África é marcada por sua relevância histórica na formação da identidade cultural afro-brasileira. A região abriga o sítio arqueológico do Cais do Valongo, construído em 1811, local de desembarque dos negros escravizados que saíram da África e chegaram ao Rio de Janeiro. O local é reconhecido, desde 2017, como Patrimônio Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A região tornou-se também patrimônio histórico-cultural afro-brasileiro após o presidente Lula sancionar a Lei Federal 15.203/2025, na última sexta-feira (12).

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
Comentários