https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d6ef89ed4e8cbb09103986f9a4ad28b0.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/af5c0edaa5cd6e160a1efe364e7b8171.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/2f10f191e0c1bd2035b8a290b951eed4.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/d7d616ea701d77ee6e310a4fa848c301.jpg
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/248052/slider/07a8d7eb44bfd65be354aa42808dde6d.jpg
COP30: sociedade civil pede medidas urgentes
Instituições destacam papel da Amazônia nas soluções
Radioagência Nacional - Por Gésio Passos
Publicado em 10/11/2025 08:14
Noticias
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Entidades da sociedade civil esperam a definição de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas na COP30, em Belém, no Pará. Para elas, é preocupante a falta de compromisso dos países com o Acordo de Paris, de 2015, que busca impedir um aumento da temperatura do planeta.

André Guimarães, diretor executivo do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, diz que a sociedade precisa fazer pressão.

"A sociedade civil espera muito resultado concreto da COP. Nós enquanto sociedade civil queremos executar ações, queremos sair dessa enrascada climática que a gente se meteu. Para isso, precisamos de dinheiro, precisamos de compromisso, precisamos de visão política estratégica. Esta é a COP da implementação. Precisamos sair de Belém agindo no dia seguinte."

Para Ciro Brito, analista de políticas climáticas do ISA – Instituto Socioambiental, a COP na Amazônia permite encontrar soluções para o planeta a partir participação dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. 

"Com a COP30, o Brasil tem a chance de reconhecer e valorizar as soluções que há muitos anos vêm sendo apresentadas por quem protege a floresta, por quem planta, por quem colhe. Povos indígenas quilombolas e comunidades tradicionais desenvolvem essas soluções cuidando da terra e mostrando que o caminho mais eficaz e justo para a crise climática é proteger o planeta."

Em Belém ocorre também uma série de atividades paralelas, como a Cúpula dos Povos, que começa na quarta-feira, na Universidade Federal do Pará. O evento vai reunir movimentos sociais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos de mais de 62 países para discutir uma transição justa do clima.

Fonte: Radioagência Nacional
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Radioagência Nacional.
Comentários